terça-feira, 8 de março de 2011

A nossa volta para os braços do Pai!

“Tudo o que quero está em Ti, toda a minha vida eu Te entrego, pois não há outro além de Ti. Tudo o que eu possa conquistar não se compara a Tua presença, nem ao prazer de te adorar.
Dias vêm, dias vão, e em meu coração só aumenta o desejo de Te encontrar. Agradecido eu sou pelo que já recebi, mas não estou satisfeito, eu quero mais! Te conhecer e prosseguir em Te conhecer, este é o alvo da minha vida, Senhor... Te conhecer e prosseguir em Te conhecer
é tudo o que eu quero pra minha vida, Senhor. Eu quero Te ver como nunca Te vi, tocar-Te e sentir Tuas mãos 
me tocar! Podes fazer em mim o que tens que fazer, quero ser segundo o Teu coração!" Toque no Altar - Te Conhecer



Poxa! Como gosto dessa música... É tão maravilhoso esse sentimento de entrega das nossas vidas à Deus! As pessoas não gostam desse sentimento de submissão, acham que se colocar como “inferior” a algo ou a alguém é vergonhoso, te faz perder o respeito. Mas submissão não precisa significar desrespeito, humilhação. Submissão, inferioridade pode significar um ato de amor! Amor pelo próximo, por você está ali pronto a servi-lo, a ajudá-lo. Se já significa amor quando agimos dessa forma para com o próximo, imagina quando nos rendemos ao Pai! Deus nos conhece além de toda distância, além de todos os empecilhos, de todos os corações fechados e medrosos. Ele tem nos enchido de misericórdia, de amor, de saúde, de pessoas maravilhosas, e da graça que vem das Suas mãos. Graça representa basicamente um “favor” não merecido, algo que nós não fazemos por onde, mas está ali pronto pra ser usado por nós. E Deus não nos quer como escravos, como subalternos. Quer-nos como filhos! Quer-nos receber de braços abertos e nos dar todo amor e carinho que um pai tem para com seu filho.
Vocês já devem ter ouvido falar na parábola do filho pródigo, que Jesus conta em Lucas 15:11-32. Lá diz o seguinte:
“Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres. Poucos dias depois, o filho mais moço ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente. E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidades. Então foi encontrar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada. Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados. Levantou-se, pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Disse-lhe o filho: Pai, pequei conta o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.”
Acho muito bonita como eu e vocês somos retratados nessa passagem bíblica. Nós podemos ter agido como o filho pródigo por um momento, por anos, ou por toda a nossa vida. Nós podemos ter pego o que já tínhamos “por direito” e saído dos braços do Pai. Mas mesmo depois de te-lo magoado, deixado o nosso Pai de lado por causa dos prazeres do mundo e da vontade de conhecer tudo o que ele tem a nos oferecer, o SENHOR, com sua infinita bondade, nos recebe de volta, de braços abertos, pronto a nos oferecer tudo o de mais incrível.
Portanto, não importa se você está distante, não importa se você tem passado por difíceis momentos, o que importa é que Deus quer te receber! O que importa é que o nosso Senhor tem olhado por você todo esse tempo, e tem guardado a promessa da sua vida debaixo das mãos dEle, esperando a volta do Seu filho pródigo.
Jesus te ama!
Graça e paz!

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